Tenho mania de ler tudo o que aparece na minha frente. E quando acho um livro ou ouço alguém falar de um, já o coloco na fila de espera para ser devorado.
Quando tinha 8 anos minha leitura preferida eram os gibis; Da quinta a oitava série os professores nos indicavam os livros da Série Vaga-lume; Aos 15 anos comecei a ler romances; Quando tive meus filhos incentivei a leitura desde a primeira infância.
Adquiri esse hábito na escola quando conheci a série Vaga-lume. Depois do primeiro livro me apaixonei pela coleção. No meu caso, creio que li o livro certo no momento certo. Afinal, a série Vaga-lume é para o público infanto-juvenil e eu me encontrava nessa fase.
Minha tia estudou até a 4ª série do fundamental; Não concluiu os estudos e nem por isso deixa de fazer sua leitura todos os dias. O meu avô aos 75 anos lia livros que tinham em média 300 páginas. Todos os dias no final da tarde ele fazia uma leitura, deixando esse exemplo para os filhos, netos e bisnetos.
Se todos pudessem ter acesso a leitura, as pessoas viveriam um processo de evolução do intelectual, do ser humilde e gentil para com o outro ; Me atrevo a dizer que a violência perderia a força e os debates para melhorar o ser e o ter, substituiriam as guerras e os conflitos em que a humanidade se encontra.
Tive exemplos de leitores em minha família e na escola coloquei-os em prática.
Acredito que quando escola e família trabalham juntos, com o mesmo objetivo, os resultados são progressivos e satisfatórios.
Conceição G. Simões da Silva
Professora na E.E. Sebastião Villaça
Itapetininga - SP
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